quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Hello Nataska!!!

Aqui é o prof. Rubens, estamos aqui na aula de informática, eu e toda a galera do chama(alunos), mandamos um forte abraço, entramos só para conhecermos o espaço, depois cada um vai deixar seu recadinho.

Valeu,
Até mais.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

SEGUNDA E TERÇA FORAM MASSA!

Olá, Galera!

Os dois primeiros dias foram dias muito legais!
E vocês, o que acharam?
Hoje está muito bacana também.

SEGUNDA [09/11]

A estrada estava muito bonita. Soube que o pessoal do primeiro ônibus estava bem animado.


Olha só que dia lindão! [Foto: Nataska Conrado]

Quando todos chegaram ao hotel, “a mesa estava posta”! Vi gente comendo muito e babando com a cor do mar e com a piscina... Hahaha.
A praia lindíssima limpou muitos olhos, né?
Vi que a galera foi conhecer o laboratório de informática da escola em que aconteceu um minicurso com o professor Rubens. Massa compreender e usar o computador, esse “bicho” tão falado!
De volta ao hotel, Marcos colocou todo mundo para mexer o esqueleto. Achei muito divertido!
Dilma fez todos relaxarem e trocarem desejos de doçuras para as vidas uns dos outros.

Olá! [Foto: Nataska Conrado]

Vi a Dra. Alexsandra Silva e Teresinha conversando com o pessoal em vários momentos sobre os cuidados que temos que ter nesses dias por aqui.
Na oficina de fotografia, vi olhinhos cansados, mas alegres. Fiquei bem feliz com o momento. Câmeras na mãos e idéias nas cabeças.
Apesar de observar que todos estavam meio cansados da viagem, vi que comeram bem e tiveram dia e noite excelentes!

TERÇA [10/11]

Todo mundo numa animação só pouco tempo depois dos primeiros raios de sol!
O aquecimento do corpo bem cedinho foi conduzido pelo professor Marcos.
Aprendemos com Silvana a escovar os dentes e passar fio-dental! Terezinha deu a maior força. Boca limpa é boca sadia! Comeu. Escovou. Limpou.

Abre a bocaaaaaaaaaaa! [Foto: Nataska Conrado]


Na piscina teve basquete, vôlei, pega-corrente e natação! No final, até “corrida aquática” para pegar o professor Marcos aconteceu. Todos charmosos com maiôs e calções vermelhos.


Eita, piscina arretada [Foto: Nataska Conrado]
Ionara, Fabiana e Lúcia conduziram a oficina de craquelê. Trabalhos muito bonitos. Fotografias ganharam porta-retratos muito criativos feitos com pratos de vidro. Coisinhas lindas começaram a ser feitas! Umas belezuras!
A aula de informática com Rubens começou com todo pique. O ambiente Windows foi apresentado. A digitação e cliques correram soltos no Wordpad, na calculadora...
O lanche foi à beira-mar! Muito chique!
Depois de exercitar a boca, a recreação com Marcos fez todo mundo colocar o esqueleto para mexer de novo.
Dilma deu continuidade ao trabalho de autoconhecimento, muito importante para cada um de nós.
Uma oficina de talentos com Silvana e Terezinha fechou o dia de ontem.
VAMOS MANTER ESSE PIQUE!
Se esqueci alguma coisa, avisem-me!

Abraços,

Nataska

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ALGUMAS RECOMENDAÇÕES!

Olá, Queridos!

Lembrei de algumas recomendações dadas por TEREZINHA, DRA. ALEXSANDRA SILVA E DRA. ROSANA VILELA.

É bom:


- evitar se estressar;
- beber muito líquido;
- alimentar-se bem;
- tomar os remédios;
- procurar dormir bem;
- respeitar o limite de si e do colega;
- proteger-se na prática de esportes que exijam um pouco mais do corpo;
- ficar em ambientes aquáticos apenas em clima quente.


Abraços,

Nataska


JOVENS APRENDEM A CONVIVER COM DOENÇA FALCIFORME

Projeto CHAMA estimula a melhoria da qualidade de vida de cinqüenta pessoas com a doença falciforme em Alagoas.

Acontece até o próximo dia 14, no Hotel Praia Dourada em Maragogi, a Vivência Chama, com a participação de 50 pessoas portadoras da doença falciforme. Com o objetivo de incentivar hábitos saudáveis e cuidados pessoais, estão sendo promovidos minicurso de informática, aulas de educação física, instruções para higiene bucal, exercícios para saúde mental e oficinas de artes e talentos. Ao propiciar essas experiências, o projeto CHAMA estimula a melhoria da qualidade de vida de pessoas que convivem com a doença falciforme, propiciando uma maior integração à sociedade.

A Vivência CHAMA é uma proposta pioneira. Segundo o professor Antonio Carlos Silva Costa, coordenador do projeto, é a primeira vez que acontece uma atividade como essa no Brasil. “É uma experiência inédita. Viveremos uma semana inteira dedicados à doença falciforme pelo estudo, inovação, profissionalização e autocuidado dos pacientes.”

Estudantes e profissionais de diversas áreas, como medicina, odontologia, enfermagem, pedagogia, comunicação, nutrição, administração, informática, matemática, educação física, teatro e psicologia estão conduzindo as atividades e dando suporte ao evento. Marcos Sérgio, professor de Educação Física, diz estar muito estimulado. “É um trabalho que está elevando bastante a auto-estima das pessoas envolvidas. As atividades procuram despertar e estimular pessoas com doença falciforme a superar desafios. Espero que com as atividades essas pessoas possam captar e pôr em prática o que for mais precioso para sua vida pessoal e social.”

Segundo Dilma Lacerda, psicóloga que está conduzindo a oficina de saúde mental, “as atividades visam ao desenvolvimento humano em prol de um crescimento que transforme a vida das pessoas, dando-lhes bem-estar, incentivando um estar no mundo de forma produtiva e, portanto, saudável.”

A Vivência Chama já está refletindo positivamente na vida de pessoas como Luana Valéria, 21 anos, uma das jovens que descobriu aos três que tinha doença falciforme. “Estou achando ótimo. Será uma experiência inesquecível. Acho que não podia ser melhor. Estava meio triste antes de vir para cá. Aqui conversei com a psicóloga, estou participando de todas as oficinas e já estou me sentindo bem melhor. Estou aprendendo muita coisa. Sentirei saudades quando for para casa, não só porque irão acabar as mordomias, mas porque estou vivendo experiências legais, que levarei para minha vida cotidiana.” – fala sorridente.

“A Vivência Chama contribui para que o paciente se valorize enquanto ser humano, enquanto cidadão.”, afirma Dra. Alexsandra Silva, professora da Universidade Federal de Alagoas.

“A Vivência nos dá oportunidade de integrar a pessoa portadora da doença falciforme ao meio social, ao convívio com outras pessoas, ao não-isolamento. Quem tem a doença também pode levar uma vida como qualquer outra pessoa. É muito importante conhecermos melhor uns aos outros e o projeto nos dá essa oportunidade.” – diz Elifabiana Araújo, que descobriu que tinha doença falciforme aos onze anos e desde os vinte e oito está envolvida em atividades de pesquisa, na intermediação entre pacientes e médicos e na divulgação de informações importantes sobre a doença falciforme, buscando o esclarecimento dos portadores, de seus familiares e do resto da sociedade. Hoje com 36 anos, Elifabiana é colaboradora do projeto CHAMA e vice-presidente da Associação de Pessoas com Hemoglobinopatias de Alagoas (APHAL).

Durante a semana, está disponível uma estrutura com profissionais e medicamentos para atendimento dos pacientes que tiverem qualquer problema. Para os casos de emergência, há um carro disponível para levar pacientes a Maceió.

PROJETO CHAMA
O projeto CHAMA objetiva desenvolver ações integradoras e educativas com a finalidade de capacitar e valorizar as pessoas que têm doença falciforme e seus familiares. Pretende ainda contribuir para criação de perspectivas, identificação de necessidades e desenvolvimento de aptidões individuais e coletivas.

O projeto surgiu há três anos a partir de uma idéia da Hematologista e Diretora da Faculdade de Medicina/UFAL, Dra. Rosana Vilela que já realizava um programa educativo há aproximadamente doze anos na UFAL com reuniões mensais. Num desses encontros, foi solicitado a crianças portadoras da doença falciforme que escrevessem seus sonhos. Muitos entregaram o papel em branco. Alguns escreveram que queriam poder se aposentar. Poucos se arriscaram a dizer algo mais. “Percebemos que o sentimento de esperança precisava ser trabalhado. Juntaram-se a isso as constantes discussões dentro das associações de pessoas com hemoglobinopatias movimentadas por questões que envolviam a autonomia dos portadores da doença falciforme, a inserção no mercado de trabalho, a capacidade de se sustentar”, afirma Rosana Vilela.

O CHAMA é uma realização da Faculdade de Medicina (FAMED), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), com patrocínio do Ministério da Saúde e apoio da Associação de Pessoas com Hemoglobinopatias de Alagoas (APHAL). Conta ainda com as parcerias do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes (HUPAA), do Núcleo de Estudos Médicos (NEMED), do Núcleo de Estudos em Hospitalidade, Organizações e Turismo (NEHOTUR), do Hemocentro de Alagoas (HEMOAL) e da Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas (CRPAAA

DOENÇA FALCIFORME
Conhecida há muito tempo e mais freqüente em pessoas afrodescendentes, a doença falciforme chegou ao Brasil com os povos africanos que vieram trabalhar nos engenhos.

Doença hereditária mais comum em todo o mundo, a doença falciforme tem como principal característica a alteração do glóbulo vermelho do sangue. Normalmente, flexíveis e arredondados, os glóbulos das pessoas portadoras da doença falciforme podem se tornar rígidos e em formato de foice (por isto o nome falciforme). Crises de dor são muito comuns e qualquer local pode ser acometido. O estresse, o frio, a desidratação podem desencadear as crises.

“Existem os períodos críticos, mas existem os períodos em que estamos saudáveis. Precisamos saber e fazer as coisas que nos fazem bem. O autoconhecimento faz a diferença. É muito importante que a sociedade, assim como os profissionais da área de saúde, conheça mais a doença falciforme”, fala Elifabiana.

Dra. Alexsandra Silva destaca que “pessoas com doença falciforme podem ter uma vida normal, mas com algumas limitações, como em qualquer doença crônica.”

É muito importante a triagem neonatal através do teste do pezinho para o diagnóstico precoce e um melhor segmento clínico das pessoas portadoras da doença. Aqui em Alagoas, o teste do pezinho para doença falciforme começou a ser feito em 2009.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

BEM-VINDOS!

Olá!

Sejam bem-vindos a este espaço que reunirá algumas informações, reportagens, atividades e "causos" relacionados a
Vivência Chama em Maragogi!

Ah! Ainda não me apresentei: chamo-me Nataska e estarei ao lado de Edna (minha tia) durante essa semana atualizando o blog
Vivência Chama.

Fiquem à vontade para:
  • comentar e sugerir textos, fotografias e atividades do projeto Chama;
  • tirar dúvidas sobre anemia falciforme;
  • enviar textos e fotografias pelo e-mail vivenciachama@gmail.com para que postemos aqui no blog.
Vamos aproveitar esses dias juntos?
Que tal todo mundo se apresentar?
(Deixe um comentário dizendo seu nome, idade, cidade de onde vem e o que espera viver nessa semana.)

Participem!

O que você diz e quer é muito importante para a construção desse processo.

Uma ótima semana para todos!


Abraços!


Nataska